domingo, 20 de maio de 2012

"Passover", por Amanda M.


Talvez Joy Division seja, em uma primeira ouvida, uma banda de sonoridade meio indigesta, mas é exatamente essa zona de desconforto que me pegou de jeito. 

Desde que meu melhor amigo internético me convenceu a escutar as músicas dos caras, eu me tornei uma viciada. Sempre que ouço fico com aquela sensação de que não é só a melodia ou a letra que me desestabilizam, sabe? A voz do Curtis é sombria e vai atravessando o peito da gente de um jeito que dói. E que é bom.  “Passover” é  um soco bem dado na boca do estômago, e só quem viveu 23 anos de experiências-limite, como eu e Curtis, é que pode entender.

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