Talvez Joy Division seja, em uma primeira ouvida, uma banda de sonoridade meio indigesta, mas é exatamente essa zona de desconforto que me pegou de jeito.
Desde que meu melhor amigo internético me convenceu a escutar as músicas dos caras, eu me tornei uma viciada. Sempre que ouço fico com aquela sensação de que não é só a melodia ou a letra que me desestabilizam, sabe? A voz do Curtis é sombria e vai atravessando o peito da gente de um jeito que dói. E que é bom. “Passover” é um soco bem dado na boca do estômago, e só quem viveu 23 anos de experiências-limite, como eu e Curtis, é que pode entender.
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