terça-feira, 26 de julho de 2011

Resenhando: Write About Love, de Belle & Sebastian

Helou people, é com muuuitissimo prazer que venho aqui pra vocês apresentar mais uma parte do novo e mais bombástico Implosão Sonora: o Resenhando, que somos nós lindos e maravilhosos, essas pessoinhas legais que aparecem na sua direita >> ali na barra lateral, falando, criticando e fofocando sobre álbuns musicais bem legais, da maneira que sempre fizemos, então curtam nosso primeiro Resenhando que vou falar sobre o mais novo álbum do Belle & Sebastian, o Write about Love.

Write about....Love

Se eu fosse escrever um resumo sobre esse disco do B&S, falaria simplesmente que é um disco muito belo, de uma banda fofa que fala sobre relacionamentos, mais especificamente, sobre toda sua vida amorosa.

                               
Mas qual seria a graça da vida se vivêssemos de resumos? Então vamos falar um pouco mais. Desde de que conheci o B&S sempre os achei muito bonitinhos, com seus arranjos entre o delicado e o rock, quase sempre bem equilibrados. Mas faltava algo em muitas de suas músicas ultimamente, “feeling”, espírito, algo que vá além dos quase sempre bonitos arranjos. Em Write About Love eles encontraram esse feeling e colocaram uma dose extra de recheio.

O começo do disco é sobre ex-namoradas(os), ele começa nem muito devagar e nem muito rápido, com os sons dos diversos instrumentos sendo guiados aos ouvidos pela super doce voz de Sarah Martin e pela voz do Stuart Mudoch. Entramos na animadinha e minha preferida "Come On Sister", que é liderada pelo ritmo das guitarras e teclados, deixando um pouco de lado os violinos e Cellos. "Calculating Bimbo" é a baladinha que encerra a seção “ex”. Se ainda estão se perguntando o porque de ser sobre “ex”, perceba sutilmente as letras e o ritmos, a primeira está procurando entender o porque, falando alguns possíveis motivos, algo normal de um pós namoro, seguindo o caminho sem rumo certo. Na próxima a ficha pode até ter caído, mas você está agitado, fazendo muita coisa e doido pra conversar com ela, no fim, você, já sabe os motivos, a ficha já caiu e aí você se entrega e deixa a tristeza fluir com os intermináveis dias olhando pro horizonte e pensando na morte da bezerra (essa é pros cearenses).


Na segunda parte, vem à virada por cima, com direito a entrada de mais vida nos instrumentos, a começar pela bateria que agora está pulsando e dá pra sentir mais a presença dos violinos, sutilmente ao fundo do teclado e guitarra. Em "Little Lou, Ugly Jack, Prophet John" temos a linda participação de Norah Jones, em mais uma baladinha. Enfim na canção título descobrimos a magia que nunca nos abandona e nos ajuda quando a chamamos, escrever! Seja sobre música, amor, futebol ou BBB, escrever sempre ajuda a limpar a mente para novos pensamentos chegarem! E "I’m not Living in the Real World" termina a seção volta por cima com uma nova vida chegando animada, cheia de atividades e pessoas. Novamente, sinta o ritmo mais leve dessas canções com as demais, um ritmo mais vivo e as letras que mostram que existe vida lá fora. Então, sinta-se mais vivo e saia pulando da cama!

Por fim temos o momento A Vida é Bela, curtinho, com 2 musicas com histórias bonitas, mas um pouco tristes (daí a comparação com o clássico imortal do cinema) e aqui o destaque vai pra "Read The Blessed Pages", que é uma canção basicamente ao som de um violão, que fala nas entrelinhas sobre o vocalista Stuart Mudoch e sua ex Isobel Compbell, também ex-integrante da banda, dupla que produziu algumas das mais lindas músicas do indie mundial. Vale a pena dar uma escutada e sentir o climinha de nostalgia e pensar se isso foi uma homenagem, um obrigado, um adeus, ou tudo isso e muito mais, que palavras não explicam, mas os sentimentos entendem.

E pra terminar, o capítulo vivendo e aprendendo, com ritmos bem parecidos com os da virada por cima, mas aqui as letras já falam mais sobre as coisas que se faz hoje na vida e sobre o futuro incerto. Espero que deixe as músicas dessa banda linda-de-morrer entrar ouvidos a dentro e lhe preencher com equilibradas harmonias entre instrumentos clássicos como piano, violino, viola e cello com a guitarra, teclado e bateria. Ao mesmo tempo em que vai lhe mostrando que esse disco possui vida dentro dele, muita vida.

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