sábado, 31 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Keka Gabrielle

Confesso que essa história de escolher só quinze faixas é covardia. Queria mesmo era listar as quinze músicas mais lindas da minha banda favorita, mas aí lembraria logo em seguida das minhas outras bandas favoritas e iria querer lista mais outras, assim, num loop eterno. Talvez apareçam aqui mais faixas ‘recentes’ que antiguinhas, mas é justificável, porque sou muito geminiana e me deixo levar fácil pelo vento.

Acredito que a maioria das músicas que listarei não fará vocês chorarem ou quererem aumentar o volume, mas sinto vontade de fazer tudo isso na mesma ordem. Como meu amor é maior que qualquer posição de listas, vou colocar tudinho em ordem alfabética, que é pra ninguém se revirar no túmulo.

Nunca uma música fez tanto sentido. É como se sentir pronto pra dar o play de uma nova fase da vida e levantar a bicicleta depois de ter caído no calçamento.  Morro entre essa e "Rebellions", do Funerals.
Descobri essa música há poucos dias e não consigo mais parar de ouvi-la. Engraçado que ela foi lançada quando eu tinha uns 5 anos, justo na época que aprendi as melhores coisas da minha vida: ler, andar de patins e subir em árvores. Parece uma ode aos dias bonitos que virão e fico com vontade de morar dentro dela, às vezes.
Essa música minha irmã sempre cantava pra mim quando eu era miudinha. Deve ser por isso que tenho um carinho bem grande por ela. Prefiro na voz do Zach Condon que do Caetano, não nego.

Relutei um tempo até conhecer essa banda e esse disco foda que fala sobre portas, chaves e suas possibilidades. Coloque seus headphones, entre no ônibus e esqueça do trânsito. Sinto como se eu estivesse dentro de um clipe e nada mais importa.

Porque sempre quero cantar bem alto junto com a Shirlinha, não importa hora nem lugar. Até viro guitarrista profissional de air guitar com essa aí. hahaha

“Empty”– Metric
Sabe quando uma música começa bem lentinha e você pensa que ela não vai passar daquilo e fica com preguiça? “Empty” me enganou nas primeiras tentativas de ouvi-la. Lá pela metade da faixa a música consegue crescer tanto, que a voz da Emily Haines consegue ser indissociável do corpo da melodia.

Metronomy também é daquelas bandas que morri de preguiça de ouvir. Comecei a gostar fazendo a faxina de casa nova de um casal de amigos, no finzinho das férias. “The Bay” consegue ter um dos melhores riffs (é assim que se diz, produção?) de baixo de todos os tempos e te fazer desejar dançar em câmera lenta.

2007 e Fortaleza inteira em estado de ebulição num dos melhores shows da galáxia em maio desse ano. Alguns dos laços mais fundamentais da minha vida foram formados a partir dessa música.

O melhor arranjo da humanidade. Sem mais.

"I Need Some Fine Wine and You, You Need To..." - The Cardigans

Como Nyelsen disse na lista de ontem, acho que deveriam fazer um estudo sobre como a Suécia tem tantas bandas fenomenais. The Cardigans é a banda que está há mais tempo comigo, desde seu hit "Lovefool", de 1994. A canção que escolhi deles é uma das tantas que tanto gosto, mas essa é expressa muito o auge da banda, que está aí num hiato indefinido e cortando corações por conta disso.

Descobri que o baixo dessa música é muito foda e fiquei com vontade de aprender.  Essa é só uma dos Smiths que eu poderia listar, mas escolhi essa porque não importa onde toque, sempre vou querer ligar pra alguém em seguida pra contar que está tocando e querer cantar junto com o Morrissey.

Teve uma época em que quis desaparecer e foi essa que me disse pra ficar. The Strokes é a banda que mais ouvi na vida, perdendo apenas pros Smiths. É uma das bandas que é a cara dos meus amores de todas as horas

Por que tão linda? São um pouco mais de cinco minutos de um transe que a voz do Tom York proporciona juntamente com as batidas quase enfadonhas da melodia. Mas é um cansaço bom, de entrega, de desespero e euforia. Tudo ao mesmo tempo. Uma coisa engraçada é que Radiohead me dá vontade de sair correndo e dançar, simultaneamente. Só isso mesmo.

Com essa eu suporto até Marcelo Camelo e aquela bocó da Mallu Mongalhães. Linda, linda. Foi parida nesse ano, mas já me ganhou.

Levei um tempo pra levar essa banda a sério. Baixei o All Red (2010) e ele ficou por aqui esquecido, até que num belo dia... tchuns! Essa é a melhor música deles. Meu sonho é colocar numa festa pra todo mundo dançar.

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Se preparem, pois em 2012 aqui vai papocar de vez. Vai ser lindo! *__*

2 comentários:

  1. Empty é perfeita. Adoro músicas que mudam assim..

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  2. Quem me dera baixar todas pra conhece-las! só conheço a leaozinho..mais vc descreve tao bem q dá vontade mesmo de ouvir ó! será q rola um cd demo?? rsrsrs pelo menos é mais barato q pen drive!! ¬¬

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