quarta-feira, 3 de março de 2010

Eu e Marjane

Não sei se você conhece ou já ouviu falar de Marjane Satrapi (autora da série autobiográfica em quadrinhos Persépolis). O fato é que sou muito fã dessa mulher - que enfrentou revoluções por cima de revoluções no seu país e, no final das contas, não abandonou sua essência - e de seus quadrinhos. Marjane também ilustrou, entre outras coisas, a capa e o encarte de Préliminaires, disco do ídolo punk Iggy Pop, que  dublou a voz do tio Anoush para a versão em inglês da animação de Satrapi.   
 
Tudo bem, todo mundo tem sua época podre. 

Aí, tu me pergunta: "O QUE ISSO TEM A VER COM A TEMÁTICA DO BLOG?". Aí, respondo: Tudo, ué. Sempre achei que música tem a finalidade de retratar a realidade através de melodias e de palavras. Em Persépolis - que é também autobiografia -, Marjane esboça seu elo com a música secretamente, já que lá no Irã a entrada de artigos ocidentais era (é) terminantemente proibido. A partir disso, Marjane começa a comprar seus vinis no mercado negro.

Bom, se você nem sequer assistiu à animação não sabe o que está perdendo. Esse livro é está no meu TOP 10 de livros-mais-legais-do-mundo-todo.

Um comentário:

  1. parece mto legal a historia e o livro. Tu disse que a musica tem a finalidade de retratar a realidade..eu já acho que essa é uma das finalidades, por que sempre tem horas que o que tu quer é fugir da vida real ( eu! eu! eu!) e a musica te proporciona isso! tipo sempre que to chateado com algo seja na faculdade, no trabalho, na vida pessoal encontro conforto na música, simplesmente por que algumas delas me levam a algum canto na minha mente que nunca estive e isso me faz bem =D

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