assim como nós quatro, convidados mais que especiais do meu coração escreveram sobre a música mais linda e foda que ouviram nesse 2012. a ideia era que fosse uma música lançada nesse ano, mas nem sempre isso dá certo. surgiram músicas de 2011, da década passada, por aí vai... no final das contas, não importa de quando ela seja. o que importa mesmo é que ela só fez sentido agora.
Jéssica Rezende | "I found you", de Alabama Shakes
Um bailinho de máscaras e um som perfeitamente sintonizado com certas decisões que eu precisava encarar a partir daquele momento. Fui embalada pela voz da Brittany e, desde então, o disquinho Boys & Girls não saiu mais dos meus fones. É um pedacinho de sol e brisa da tarde nos meus dias. Foi a minha descoberta musical favorita de 2012 - e a forcinha que faltava para, entre tantos desencontros, ter a paciência dos perfeitos encontros.
Ingrid Saraiva | "Quando eu achar", de Tulipa Ruiz
Minha melhor amiga/irmã me mostrou Tulipa há algum tempo atras, mas eu ouvi uma coisinha alí e aculá e não sei porque acabei não me interessando muito, mas um belo dia desse 2 mil e 12 eu estava dentro do carro com meu namorado e na rádio passava uma entrevista com ela, eu fiquei tão impressionada com a doçura na maneira de falar, além de parecer uma pessoa muito interessante (quero ser amiga dela o/) ela é possuidora de uma voz tão cheia de mistérios. A cada entonação uma surpresa! Nesse dia ela cantou um trechinho de "Quando eu achar" e eu me identifiquei de cara, é uma música muito instigante, com melodia variável (eu adoro isso nas músicas), logo depois ela embalou quase todas as minhas manhãs animadas desse ano, e eu devorei todos as faixas de todos os álbuns! Fui para o seu primeiro show em Fortaleza e tive a certeza de que ela é uma artista completa, fofa e com um gogó de ouro!
Paaaaaaaaro para procurar para me preparar para nunca paraaaaaaaaar!
Paulo Carpegiane | "Olhar alquimista", de Zé Ramalho
A música é uma das poucas coisas que transcendem ao tempo e marca gerações, mas isso somente quando a música é boa. Para provar isso, a que me marcou esse ano é de autoria de um senhor nordestino, que, na minha humilde opinião, ao lado de Raul Seixas é o cantor mais apocalíptico/lunático/visionario do Nordeste e que ao longo de décadas vem mostrando toda sua superioridade musical. Em 2012, lançou mais um álbum sem perder a característica musical que lhe acompanha: voz rouca, letras transcendentais, música falada.
Zé ramalho em pleno 63 anos, lançou o 23º disco de sua carreira somente com músicas inéditas, mostrando que o cara ainda arrebenta e arrebata com suas letras. A música "Olhar alquimista" me marcou muito por trazer uma carga muito forte de questionamento pra humanidade. Em pleno 2012 não – apesar de todos os sintomas claros de desgaste – fazemos muita coisa pra mudar a situação do planeta. E em meio a fins de mundo anunciados de tempos e tempos (como o próprio Zé Ramalho fala em sua música "Admirável Gado Novo": Esperam nova possibilidade de verem esse mundo se acabar) não se apercebem que a cada dia a gente mata um pouco mais de diversas maneiras. A música também me marcou por provar o quanto que se faz aqui no Brasil é bom, o quanto os verdadeiros artistas da música popular resistem ao tempo e se relançam pro meio musical se adaptando as mudanças.
Flora Caroline | “Saudade”, de Isabella Bretz
Eu ouvi essa música em um dos momentos mais criticos da minha vida, mais de uma ano longe de casa, da minha familia, dos meus amigos, saudade não era só um sentimento, era meu sobrenome, foi a Isabella Bretz que tocou e cantou ela pra mim, era Abril e fazia um calorão em BH (que aliás agora tbm é uma saudade), tinha uma gringa do meu lado (Kelsey, saudades too), e ela encheu o olha d'agua no primeiro acorde, já eu com meu inglês meio bambo, senti primeiro, pra entender depois. Mas o que eu senti foi o que mais me marcou, eu tinha muita saudade de tudo, até de biscoito Richester, e quando eu ouvi essa música, foi como uma explosão de pensamentos/sentimentos no meu coração e na minha cabeça, eu fiquei tão enamorada dessa música que passei o resto da semana cantarolando o ultimo verso "it's love and lost" mas pra mim, era um verso feliz, porque eu podia lembrar, que mesmo que eu tivesse amado e perdido, pra algumas coisas, ainda tinha jeito de voltar.
Aline Ruiz | "Vício", de Phill Veras
conheci o phill veras há algumas semanas, na página da musicoteca no facebook. baixei o álbum, ouvi a primeira, a segunda, mas quando chegou na terceira música... bom, parecia que eu estava ouvindo a minha consciência. 2012, ano do dragão, ano do meu signo chinês, ano de deixar aquilo que não faz mais sentido para trás. e foi ritmo que essa música se instalou no meu final de ano. antes que o mundo se acabasse ou que um novo tempo se iniciasse, eu precisava mudar algumas ideias de lugar, reposicionar algumas certezas. um ano para novas pessoas, por outros porres e permissões. "não quero me machucar, não devo me machucar". e agora que o mundo segue em sua rotação e translação normais, devo apenas me permitir ter outros "vícios" e deslumbramentos. e é com essa ideia que eu fecho 2012 e quero espalhar por aí: permita-se, deslumbre-se, vicie-se.
Jéssica Rezende | "I found you", de Alabama Shakes
Um bailinho de máscaras e um som perfeitamente sintonizado com certas decisões que eu precisava encarar a partir daquele momento. Fui embalada pela voz da Brittany e, desde então, o disquinho Boys & Girls não saiu mais dos meus fones. É um pedacinho de sol e brisa da tarde nos meus dias. Foi a minha descoberta musical favorita de 2012 - e a forcinha que faltava para, entre tantos desencontros, ter a paciência dos perfeitos encontros.
Ingrid Saraiva | "Quando eu achar", de Tulipa Ruiz
Minha melhor amiga/irmã me mostrou Tulipa há algum tempo atras, mas eu ouvi uma coisinha alí e aculá e não sei porque acabei não me interessando muito, mas um belo dia desse 2 mil e 12 eu estava dentro do carro com meu namorado e na rádio passava uma entrevista com ela, eu fiquei tão impressionada com a doçura na maneira de falar, além de parecer uma pessoa muito interessante (quero ser amiga dela o/) ela é possuidora de uma voz tão cheia de mistérios. A cada entonação uma surpresa! Nesse dia ela cantou um trechinho de "Quando eu achar" e eu me identifiquei de cara, é uma música muito instigante, com melodia variável (eu adoro isso nas músicas), logo depois ela embalou quase todas as minhas manhãs animadas desse ano, e eu devorei todos as faixas de todos os álbuns! Fui para o seu primeiro show em Fortaleza e tive a certeza de que ela é uma artista completa, fofa e com um gogó de ouro!
Paaaaaaaaro para procurar para me preparar para nunca paraaaaaaaaar!
Paulo Carpegiane | "Olhar alquimista", de Zé Ramalho
A música é uma das poucas coisas que transcendem ao tempo e marca gerações, mas isso somente quando a música é boa. Para provar isso, a que me marcou esse ano é de autoria de um senhor nordestino, que, na minha humilde opinião, ao lado de Raul Seixas é o cantor mais apocalíptico/lunático/visionario do Nordeste e que ao longo de décadas vem mostrando toda sua superioridade musical. Em 2012, lançou mais um álbum sem perder a característica musical que lhe acompanha: voz rouca, letras transcendentais, música falada.
Zé ramalho em pleno 63 anos, lançou o 23º disco de sua carreira somente com músicas inéditas, mostrando que o cara ainda arrebenta e arrebata com suas letras. A música "Olhar alquimista" me marcou muito por trazer uma carga muito forte de questionamento pra humanidade. Em pleno 2012 não – apesar de todos os sintomas claros de desgaste – fazemos muita coisa pra mudar a situação do planeta. E em meio a fins de mundo anunciados de tempos e tempos (como o próprio Zé Ramalho fala em sua música "Admirável Gado Novo": Esperam nova possibilidade de verem esse mundo se acabar) não se apercebem que a cada dia a gente mata um pouco mais de diversas maneiras. A música também me marcou por provar o quanto que se faz aqui no Brasil é bom, o quanto os verdadeiros artistas da música popular resistem ao tempo e se relançam pro meio musical se adaptando as mudanças.
Flora Caroline | “Saudade”, de Isabella Bretz
Eu ouvi essa música em um dos momentos mais criticos da minha vida, mais de uma ano longe de casa, da minha familia, dos meus amigos, saudade não era só um sentimento, era meu sobrenome, foi a Isabella Bretz que tocou e cantou ela pra mim, era Abril e fazia um calorão em BH (que aliás agora tbm é uma saudade), tinha uma gringa do meu lado (Kelsey, saudades too), e ela encheu o olha d'agua no primeiro acorde, já eu com meu inglês meio bambo, senti primeiro, pra entender depois. Mas o que eu senti foi o que mais me marcou, eu tinha muita saudade de tudo, até de biscoito Richester, e quando eu ouvi essa música, foi como uma explosão de pensamentos/sentimentos no meu coração e na minha cabeça, eu fiquei tão enamorada dessa música que passei o resto da semana cantarolando o ultimo verso "it's love and lost" mas pra mim, era um verso feliz, porque eu podia lembrar, que mesmo que eu tivesse amado e perdido, pra algumas coisas, ainda tinha jeito de voltar.
Aline Ruiz | "Vício", de Phill Veras
conheci o phill veras há algumas semanas, na página da musicoteca no facebook. baixei o álbum, ouvi a primeira, a segunda, mas quando chegou na terceira música... bom, parecia que eu estava ouvindo a minha consciência. 2012, ano do dragão, ano do meu signo chinês, ano de deixar aquilo que não faz mais sentido para trás. e foi ritmo que essa música se instalou no meu final de ano. antes que o mundo se acabasse ou que um novo tempo se iniciasse, eu precisava mudar algumas ideias de lugar, reposicionar algumas certezas. um ano para novas pessoas, por outros porres e permissões. "não quero me machucar, não devo me machucar". e agora que o mundo segue em sua rotação e translação normais, devo apenas me permitir ter outros "vícios" e deslumbramentos. e é com essa ideia que eu fecho 2012 e quero espalhar por aí: permita-se, deslumbre-se, vicie-se.
<3 só emoção essa playlist!
ResponderExcluirque amooor!
ResponderExcluirgente, chorei de emoção <3
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