Em 2010, conheci Efêmera (2010), disco de estreia de Tulipa Ruiz. Não foi amor à primeira vista, não vou mentir. Foi questão de algumas semanas pra que eu deixasse a preguiça de lado e me permitisse entregar meu coração à ela.
No ano seguinte, tive a oportunidade (e também muita sorte) em assistir uma apresentação dela no Abril Pro Rock, em Recife. Foi uma das experiências sonoras mais bonitas que tive na vida, e não falo somente de qualidade musical. Tulipa, além de dividir o palco tocar junto com seu pai e irmão, fazendo com que tudo fique com o clima de 'tô em casa', gosta de estar no palco, faz isso com vontade de quem está apaixonada. Entre conversas numa canção e outra, Tulipinha (como já me acostumei a chamá-la secretamente) emana amor através de seus sorrisos de menina danada subidora de árvore.
O que era pra ter sido só uma experimentação transformou-se em Tudo Tanto (2012). Com participações super especiais, seu segundo disco já ganhou todos os prêmios de melhor disco do ano, melhor cantora, melhor composição na minha premiação particular, onde o pop tropical (como ela mesmo denomina) reverbera com desenvoltura dentro dos meus fones de ouvido.
Sábado vai ser dia de encontrá-la de novo :}
Suspiros arrancados. Pode continuar...
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