Ontem, na noite de domingo, pude presenciar alguns dos melhores shows da cena nacional dessa nova geração. Os portões do Chevrolet Hall se abriram às 17h para que o público adentrasse e prestigiasse a ótima organização que foi o APR. Os intervalos entre uma banda e outra era menos do que cinco minutos, o que foi ótimo, pois nem dava tempo ficar entediado nesse período.
Foto: Rafael Passos (deu pra me ver?)
As apresentações mais marcantes foram a da banda Holger, com seu eletro-indie-rock dançante. Os paulistas botaram todo mundo para dançar, inclusive a mim, que não havia gostado da sonoridade deles nas primeiras audições do disco Sunga. Ao vivo foi bem mais interessante, principalmente no encerramento triunfal com uma versão muito boa de "Sou Foda" e do funk "Dance Potranca" entre o meio da plateia. Foi surpreendente mesmo. É uma das únicas bandas que conheço em que todos os integrantes têm destaque por igual.Outra apresentação sensacional foi a da performática Karina Buhr, que levou ao delírio uma multidão com suas irreverentes coreografias, músicas avassaladoras e sua incrível banda composta por nada mais nada menos do que Bruno Buarque (bateria, base mpc), Mau (baixo), Guizado (trompete), Dustan Gallas (teclados e piano), Otávio Ortega (teclados e bases eletrônicas), Edgard Scandurra (guitarra) e Catatau (guitarra). O trompete de Guizado fez todos os pelos do corpo se arrepiarem em "Solo de Água Fervente" e "Nassiria e Najaf", que encerrou a apresentação, que quase me fez ficar sem voz. Em "Ciranda do Incentivo" todo mundo requebrou até o chão, sem medo de ser feliz. Foi incrível.
Espero que a próxima edição do APR seja tão boa quanto essa!
A sequência das bandas foi: Feiticeiro Julião (PE), Mamelungos (PE), Holger (SP), Chica Libre (EUA), Tulipa Ruiz (SP), Karina Buhr (PE), Arnaldo Antunes (SP), Eddie (PE) e The Skatalites (JAM).
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