Há alguns meses, um vírus idiota fez o favor de infectar todos os meus arquivos, consequentemente, minhas pastas de música. Aí, fiquei sem ideia do que ouvir e do que escrever. Acontece. Mas aí minha salvação tem sido escutar a Future Perfect Radio. Essas 'oiçadas' me proporcionaram conhecer algumas bandas bem boazudas, como a Elizabeth & Catapult.
Formada por Pete Woodman Lalish, Dan Molad, e a própria Elizabeth (mas essa é a Abby Lynn Ziman) a banda tece uma sonoridade minimalista sem se tornar excessivamente chata. A voz de Elizabeth funde-se com cada detalhe ricamente trabalhado com as faixa do álbum Taller Children.
Ontem, após uma discussão sobre ter ou não-ter TDA (transtorno de déficit de atenção),
percebi que as melodias que mais me seduzem são aquelas cheias de movimento. A partir disso, notei que grande parte (para não dizer todas) das faixas desse ótimo álbum seguem uma oscilação bastante comum, mas sem deixar nada a desejar. Particularmente, gosto de prestar atenção nos solinhos de guitarra e nas palmas (acho que tenho TDA mesmo). Esse aqui tem de sobra. Muitas críticas dizem que a sonoridade deles deve muito ao jazz. A referência ao country é perceptível. Ao indierock muito mais. Ô ié.
E a canção favorita é:
Boa música, a voz dela é linda!
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