“E tô torcendo pra você ficar na merda/ Como eu também estou nessa merda”
Foi assim que terminou a sexta-feira, seis de novembro de dois mil e love. Um dia cheio de ansiedade e um festival rolando no fim-de-semana. Há mais de dois anos a cidade esperava por esse dia. O show começou mais ou menos às 1h15 da madrugada do dia sete. As bandas anteriores não eram nada empolgantes, não muito boas, essa é a verdade, mas deu até pra rir.
Depois de tanta espera, Mombojó entrou no palco para o delírio da maioria dos presentes. Confesso, até a metade o show estava meio desanimado. Acho que o Felipe S. estava com preguiça ou agoniado com tanto calor dessa cidade. Aí, mandou entrar, nada mais nada menos, do que o onipresente, o cara do gingado, o China! Foi nessa parte que a galera começou a se animar também. Uma energia do caramba.
O novo álbum, Amigo do Tempo, ainda não saiu, mas tocaram algumas faixas como "Casa Caiada" (que, definitivamente, não é música para se dançar), "Amigo do Tempo" (que além de ser faixa título do álbum, eu escutei quinhentas vezes para aprender a letra!) e "Papapa" (talvez a hora mais divertida da noite, já que Felipe chamou ao palco algumas meninas da plateia para ser dançarinas).
As músicas do Nadadenovo soaram um pouco estranhas sem a melodia da doce flauta dO Rafa, mas o público improvisou uma com um assovio coletivo. Um dos momentos mais esperados foi, com certeza, quando tocaram "Deixe-se Acreditar". Nessa hora, fiquei ali no pé do palco. E, meudeusdocéu, a gente tira energia até de onde não tem mais só para ver esses músicos absurdos tocarem suas músicas absurdas e pulsantes.
Buenas, esse disco vai ser foda, foda pra caralho! Pra caralho!
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