Por mais que se pense sobre a linguagem, ela ainda deve ser o fator mais complicado nas relações humanas. Ponto de estrangulamento. Afinal, quem consegue, com maestria, transformar esse mar revolto do lado de dentro em pensamento lógico do lado de fora? Sentimos tanto, mas somos tão ineficazes nesse processo de exteriorização. Tão amadores em achar a medida das coisas, das palavras, de nós mesmos. Alguém neste mundo já realmente encontrou o métron?
Tell Me You Love Me é uma série curtinha, com apenas 10 episódios, que mostra como o silêncio atua no centro de grande parte dos nossos problemas. Como o mais importante está exatamente naquilo que a gente cala. Como amar é arriscar-se. Como linguagem é travessia.
Ao fim de cada episódio (e há episódios lindíssimos e igualmente dolorosos), surge uma música enquanto os créditos sobem e você fica paralisado. Phoenix e Yeah Yeah Yeahs, por exemplo, fazem parte dessa trilha sonora que se encerra com Janis Joplin. A essa altura, seu coração já estará pulsando na garganta e seu olho já deve ter chorado.
A quem não tem coragem de se emocionar, recomendo, ao menos, ouvir a trilha sonora aqui.
Tell Me You Love Me é uma série curtinha, com apenas 10 episódios, que mostra como o silêncio atua no centro de grande parte dos nossos problemas. Como o mais importante está exatamente naquilo que a gente cala. Como amar é arriscar-se. Como linguagem é travessia.
Ao fim de cada episódio (e há episódios lindíssimos e igualmente dolorosos), surge uma música enquanto os créditos sobem e você fica paralisado. Phoenix e Yeah Yeah Yeahs, por exemplo, fazem parte dessa trilha sonora que se encerra com Janis Joplin. A essa altura, seu coração já estará pulsando na garganta e seu olho já deve ter chorado.
A quem não tem coragem de se emocionar, recomendo, ao menos, ouvir a trilha sonora aqui.
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