Com apenas 12 faixas, Eureka pode te devorar. Pode mesmo. Formada em 2005, Mother Mother é um dos primeiros nomes da cena musical canadense que me vem à cabeça. A elevação do álbum é quando Ryan Guldemond empõe sua voz e esbraveja nos fazendo querer sair do chão e cantar junto. Se não fosse por Molly Guldemond (voz/teclado) e Jasmin Parkin (teclado/vocal) dando suporte e fazendo um Deus ex machina com suas vozes cheias de personalidade seria só mais uma bandinha indie. Ali Siadat (bateria) e Jeremy Page (baixo) não ficam atrás.
As músicas nos jogam no chão, nos pisam e nos fazem mergulhar dentro da nossa própria cabeça por alguns instantes. Nos eleva e nos faz pular com a incrível energia emanada de cada acorde tocado.
Em O My Heart (2008) vemos um lado mais fofo da banda, onde podemos ouvir repetidas vezes todas as faixas. Em Eureka notamos que a banda optou por construir uma identidade um pouco diferente e preferir uma nuance mais eletrônica. A inserçãode sintentizadores é bem nítida na faixa "Baby Don't Dance". "Problems", "Chasing It Down" e "Oleander" são daquelas de colocar no repeat e deixar rolar até seu vizinho bater na sua porta para reclamar. Eureka é um disco para dançar mesmo que não aparente de imediato, disso podemos ter certeza.
Mother Mother só é o que é com o quinteto completo.
Nessa semana o clipe de "The Stand", primeiro single do terceiro álbum da carreira da banda, foi lançado. Confere:
Para ouvir todos os discos da banda em streaming, clica aqui.
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