Hey pipous! e aí como está sendo a volta a vida após o combo férias+carnaval? Pra ajudar a começar sem muito trauma, a vida, vim mostrar pra vocês a galera do The Changes, a batida gostosa de inide-jazz-synth deles é muito cativante!
Essa galera de chicago surgiu em meados dos anos 2000 com essa batida meio diferente, meio moderno, meio antigo, com a voz super doce do vocalista Darren Spitzer que dá vontade de escutar num quarto, dançando e viajando na maionese.
Pena que a banda meio que se separou e estão sem novas músicas...nada é perfeito né? Então, não levem a vida tão a sério, curtam de boa escutando "When I wake" e se imaginem naquele domingo que você acorda uma da tarde, com sua mãe chamando pra almoçar ou algo assim!
Eu poderia muito bem colocar Regina Spektor na minha lista de descobertas musicais, colocá-la na coluna dessa semana com toda propriedade. Digo propriedade porque tinha preguiça de conhecê-la, prefiro até dizer que era receio em adentrar nesse universo tão bonito e denso que Spektor é.
Há algumas semanas decidi que era a hora de conhecê-la e tomei a iniciativa de puxar conversa. Me apaixonei, claro. Mas foi um apaixonamento brando, que prefiro consumi-lo aos pouquinhos pra não acabar depressa. Música deve ser minha única paixão racional, onde meço quando serão as melhores horas e assumo os riscos. Controlo.
Seu próximo disco ainda não tem data de lançamento certa, mas tem nome e sobrenome: What
we saw from the cheap seats.
Sinto que com "All the rowboat" uma nova estrutura vai ser erguida aqui dentro. Essa música cresce cada vez que aperto o play.
Hoje é meu vinte e dois de fevereiro, e a chefa disse que eu deveria fazer uma playlist com as minhas vinte e três canções. Aí eu fiz sim e com todo gosto, porque eu sempre gostei muito muito de música, apesar de.
Minha história com a música é assim: meus pais nunca foram muito sonoros (aliás, há um ano e nove dias meu pai aprendeu a gostar de "Yesterday") e eu nunca tive um irmão mais velho pra me guiar no mundo musical. Meu melhor amigo sempre foi um fã de heavy metal, coisa que me dá uma agoniazinha nos ouvidos, admito. Daí eu me pergunto como eu aprendi a gostar de música e me dou duas explicações: Literatura e aleatoriedade.
Devo dizer que quase tudo que sei na vida eu devo à Literatura. Foi ela quem me indicou a maioria dos filmes, livros, canções, artistas e lugares que me compõem.
Houve casos também em que descobri as minhas canções no aleatório, sabe. Eu era pré adolescente e alugava discos pra ouvir trancadinha no meu quarto, lá no 301 C.
Acho que antes de vocês escutarem tudinho aqui, eu deveria explicar algumas coisas. A primeira é que essas não são necessariamente as minhas canções favoritas, mas elas devem ser as que mais contam a história da minha vida, dos meus (des)amores, das vezes que fui atropelada, de como me recuperei e do por quê de eu ainda estar aqui, com um coração cada vez mais adolescente e espumoso. Também é interessante que vocês saibam que a ordem em que as músicas estão dispostas não é cronológica nem é por importância. Essa ordem é autobiográfica, e você entende melhor se tiver chegado muito perto de mim durante esses anos todos.
É isso, eis minha lista muito muito sincera. Escutem e me reconheçam.
1 - Never Had No One Ever - The Smiths
Smiths é minha banda favorita, mas eu nem tenho uma canção preferida deles. Sempre que preciso fazer listas sonoras, eu indico uma música diferente, já que todas falam muito de mim. Quem me conhece sabe que eu sou muito Morrissey. Uma reclamona. Uma insatisfeita. Geniosa até demais.
2 - Mapas do Acaso - Engenheiros do Hawaii
Eita pau. Aqui eu tinha uns treze anos e eu dizia que Engenheiros era minha banda favorita de todos os tempos. E era mesmo. Essa música é linda, linda, linda, gente. Avemaria.
3 - Soul Parsifal - Legião Urbana
Essa deve ser a canção mais dolorosa do mundo inteiro pra mim, e é por isso que passei uns três anos sem conseguir escutá-la. Lembro de uma das ocasiões em que fui atropelada, quando estava gravemente machucada, meus amigos sem saber o que fazer, meus pais em transe, e essa canção ecoava. Por fora e por dentro, sabe? Ela fazia todo o sentido por fora e por dentro de mim. Hoje, quando escuto, dá vontade de ouvir umas quatro vezes, chorar bem muito, respirar fundo e enxergar a esperança. Porque ela também fala disso, mas só há pouco tempo eu percebi.
4 - Forasteiro - Natiruts
Não sou muito chegada em reggae, mas "Forasteiro" toca bem aqui dentro, entende?! Eu conheço um garoto que escutava essa música quase todas as tardes, e eu nem reparava nela. Hoje eu escuto, vezenquando. Ponho pra tocar, deito na rede e penso em todas as coisas que a gente deixa de fazer e de falar nessa vida e em como as pequenices do dia a dia são bobagens. Ano passado fui à Brasília e reencontrei esse garoto. O detalhe é que ele nunca pôs os pés lá.
5 - Condicional - Los Hermanos
Eu era muito chata, agora eu sou menos. Houve um tempo em que eu não escutava uma banda que todo mundo fosse fã, porque eu tinha muito abuso mesmo. Esse foi meu caso com Los Hermanos, até eu conhecer "Condicional". Aqui, os Hermanos explicam que viver é uma via de mão dupla. Que a gente é atropelado e se machuca feio, mas que às vezes somos tão escrotos quanto as pessoas que nos atropelam.
6 - Qualquer Bobagem - Mutantes
Essa música é do Tom Zé e é linda de um jeito tão-tão que não sei nem dizer. E eu fico especialmente tocada com Mutantes, porque os descobri quando era adolescente e cada vez gosto mais. E porque uma parte de mim sempre foi muito Rita Lee, ainda que eu não quisesse.
7 - Sangue Latino - Ney Matogrosso
É muita exposição dizer isso, mas "Sangue Latino" sintetiza boa parte desses 23 anos.
8 - As Vitrines - Chico Buarque
Dizem que Chico Buarque é coisa de pseudo intelectual, e eu concordo. Amo o Chico e sou muito pseudo intelectual e pseudo cult e pseudo todas essas coisas que dizem aí. Essa é a minha música de sofrer por amor.
9 - Andança - Bethânia
Agora me diga: o que é a voz dessa mulher? Linda, linda, linda. Bethânia sempre canta pra mim quando tou apaixonada, cheia de amor no corpo-coração e com um sorriso besta na cara.
10 - Tanto Querer - Geraldo Azevedo
Geraldo Azevedo presenciou o dia em que meu coração ficou maior, a cidade me apresentou muitos caminhos e eu não sabia pr'onde deveria seguir. Bateu um medo danado de ser eu e de ter que fazer escolhas. Aí decidi ir à Reitoria da Universidade, e todo mundo começou a dizer que eu sabia a discografia completa do Geraldo. Nem era... Era ele quem sabia de tudo.
11 - Duas Cores - Mombojó
Corria o ano de 2007 quando as bandas de pernambuco invadiram com tudo as pastas do meu computador. Eu ouvia o primeiro CD do Mombojó e achava tudo muito incrível e tinha muita vontade de dançar.
12 - Binóculos - Letuce
Letuce faz parte da trilha sonora desse novo ciclo no qual mergulhei. A Grande Onda chegou, eu aviso logo. Informo também que o mar do meu coração de espuma está sereno.
13 - When You're Gone - The Cranberries
Cranberries e uma Amanda-adolescente, que cantava com microfone de escova de cabelo em frente ao espelho.
14- Open (down the road and up the hill) - Regina Spektor
Todos os cabelinhos do meu braço se arrepiam com essa música. Eles amam a voz da Spektor.
15 - Just Like Heaven - The Cure
"Just Like Heaven" me dá vontade de chorar. Me lembra uma história que é quase minha.
16 - Glory Box - Portishead
Passei doze anos da minha vida procurando essa canção, gente. Doze anos.
17 - Scar Tissue - RHCP
Essa eu ouvia demais 2004, acho. Férias pra mim significava esperar as músicas do RHCP tocarem na rádio pra eu poder gravar na minha fita cassete. Me lembra também alguns amores adolescentes. Mas em 2011 essa música voltou com tudo pra minha vida e nem era porque eu colocasse pra tocar.
18 - Hard to explain - Strokes
Strokes é uma banda que eu não gostei de primeira, mas hoje eu não entendo o por quê. Eles têm uma energia assim da minha idade: muito adolescente. E só Deus sabe o que senti quando reparei bem nessa última estrofe.
Hard, muito hard, essa canção e minha vida inteira.
19- Junk Of The Heart - The Kooks Essa música me dá uma imensa vontade de viver e ser absurdamente feliz. Dá vontade de acordar dançando e sair de casa à tarde pra fazer planos no Bairro Benfica.
20- Ready To Start - The Arcade Fire
Se tem uma banda que dedicou a carreira pra falar de mim foi Arcade Fire. Não é uma canção ou outra, não... São todas as canções, a cronologia, a temática e o feeling de cada CD. Tenho uma sensação de que se eles parassem de tocar, tudo bem. Já teriam me dito tudo o que havia a ser dito pra mim, sabe? É incrível, eu sei. Mesmo assim, eu nem fico me achando.
21 - Rebellion (Lies) - The Arcade Fire
Quando se tem um grande problema, a saída é fugir. Pois foi o que fiz, quando peguei aquele avião... Na hora do medo de o problema crescer ou de eu cair da ilha do Lost, quem me acalmou foi o pessoal do TAF.
22 - Only Happy When It Rains - Garbage
Essa musica eu ganhei um dia desses, de alguém que me conhece muito. Alguém que sabe de como fico feliz quando chove e sabe de muitas coisas indizíveis sobre mim.
23 - Sing your life - Morrissey
Eu ainda não acredito direito que o dia da realização do meu grande sonho tá chegando e que cantarei a minha vida com o Moz. Mas é verdade, e eu ouço esse refrão todo dia pra acreditar.
Amanda: Essa época é sempre a mais especial pra mim. É quando estou me recuperando dos dissabores de fim de ano e é quando chove em Fortaleza. Daí eu fico levinha e cheia de esperança, porque sempre me acontecem coisas boas quando chove. Pois foi numa época dessas, nos idos 2007, que conheci Karina Buhr. Naquele tempo, ela cantava em Comadre Fulozinha, e a música que mais me recordo de ouvir é essa aqui.
p.s.: quero lembrar aos queridos de Fortaleza que Karininha virá. Amanhã, no Aterro da Praia de Iracema, ela e o Otto farão a felicidade de quem quiser ser feliz.
Nyelsen:
Nesse final de semana pré-feriado vou de Poléxia.
Antes de entrar para A Banda Mais Bonita Da Cidade, Rodrigo Lemos emprestava sua voz a esta banda curitibana que já não existe mais. A música "Você Já Teve Mais Cabelo" está no disco A Força do Hábito (2009), produzido por John Ulhoa do Pato Fu. O disco inteiro é muito bom, por sinal.
Em nome da Keh e pra irmos entrando no clima do Carnaval de Fortaleza, vamo "Ciranda de Maluco". Esquentem aí as baterias pra receber Otto e Karina, viu?!
O dia da realização de um dos maiores sonhos das nossas vidas se aproxima. As passagens e os ingressos já estão comprados. O coração dispara em ritmo de carnaval, num tum tum tum frenético. Estamos prontas pra embarcar nesse voo adolescente.
É tanta coisa aqui por dentro, sabe. Há mapas se traçando no meu coração, que já tá um pouquinho carioca. É tanta coisa pra acontecer nesse novo ciclo, que só sinto mesmo é que a cada dia me ultrapasso. Não caibo no meu mapa astral. Meu sol nasce na casa 12 e brilha lembrando que sou assim quem eu soul e que preciso fazer o exercício de acreditar.
Eu acredito eu acredito eu acredito.
E sei que pra tudo aquilo que não sabemos verbalizar, haverá sempre uma canção.
Quero que recebam essa mixtape de amor que eu e Keh preparamos pra vocês como uma tentativa de explicar tudo isso que tem acontecido pelo avesso de nós.
Morrissey, te encontraremos na cidade maravilhosa. Nos espere.
Já posso ouvir o aquecimento das baterias das escolas de samba e já tem confete no meu cabelo. A despeito disso, estou aqui para apresentar mais uma indicação cinematográfica.O filme de hoje é Closer.
Amado e odiado, o roteiro sobre um polígono amoroso formado por pessoas emocionalmente instáveis é jogado na tela acompanhado por belas canções, como "Mais Feliz", "Samba da Benção" e "Tanto Tempo", de Bebel Gilberto, além de "Smack My Bitch Up" de The Prodigy.
Como estamos em clima de festa, não pelo carnaval, mas sim pela possível vinda do Morrissey ao Brasil, escolhi uma "canção-chave" para representar minha postagem. "How Soon Is Now?", de The Smiths é tocada em um dos momentos mais marcantes do filme. Caindo como uma luva, a estrofe abaixo é capaz de resumir a cena.
"There's a club, if you'd like to go You could meet somebody who really loves you So you go, and you stand on your own And you leave on your own And you go home, and you cry And you want to die" Vou parar por aqui pra não iniciar uma sequência de spoilers.Se você não viu o filme, eu recomendo! Se já viu, eu recomendo que veja de novo, pois há detalhes que você só percebe da segunda vez. Antes de acabar: CUIDADO! "Lying's the most fun a girl can have without taking her clothes off - but it's better if you do".
Vez
em quando fico entediada com o discos salvos no meu HD, acho que todo
mundo já passou por isso. É muito bom quando você pede uma sugestão
musical para uma amiga e ela responde na mesma hora que vou me apaixonar
por isso ou aquilo. Com Portugal. The Man foi tiro e queda, à queima-roupa.
Com os componentes quase todos do Alaska (sim, de lá mesmo), a banda
segue uma linha meio psicodélica meio lindodemais. Dá uma coisa lá
dentro, sabe?
O quinteto já tem sete discos na bagagem, o último deles (e o que tenho escutado incessantemente) é In The Moutain In The Cloud (2011). Genial.
Meus queridinhos, é na ansiedade dessa quarta-feira que venho aqui falar um pouquinho da loucura que vai ser esse carnaval. Pra quem não sabe, sexta tô chegando na minha amada terra pernambucana pra dar uma pirada no carnaval de rua de Olinda e nos shows de Recife, e, LÓGICO, eu não posso deixar isso passar em branco por aqui, né?
Eu já sou uma fã besta de música pernambucana, não consigo esconder, mas um dos melhores palcos dos shows que acontecem no Recife Antigo é o palco onde acontece o Rec Beat, que reúne bandas bacaninhas e sempre tem uma surpresa massa com o que tá rolando de melhor na música.
E daí que eu fui ver a programação e ouvir um pouco as bandas que eu não conhecia e acabei me surpreendendo bastante! No sábado, a programação começa com os pernambucanos Dj Dolores e Yuri Queiroga, Tibério Azul(PE), Gang do Eletro(PA), Siba(que é umas das minhas preciosidades de Pernambuco) e, pra encerrar o sábado, minha descoberta do dia: a banda espanhola El Guincho, que conheci agorinha e já deu uma dançada aqui, muito bacana.
A dica do dia é Tibério Azul:
E os espanhóis do El Guincho:
No domingo, o palco conta com a presença dos Embuás(PE- adorei esse nome), Sanny Pitbull(RJ), que vai contar com a participação de Zé Brown(PE), fazendo um funk louco. Depois vem os Silver Apples(EUA), Tony Tornado(sim, ELE MESMO!!!!!! vou morrer de dançar, gente) e a banda colombiana Systema Solar(eu que também amo música colombiana, né? aguentar as pernas pra esse dia aí).
Minha SUPER indicação pro domingo é a Silver Apples, uma banda histórica pro começo da música eletrônica e o rock psicodélico, que tão nos palcos desde a década de 60!
E os colombianos do Systema Solar
Bom, como eu sou muito faladeira e o post acabou ficando meio grande, vou aproveitar pra fazer mais suspense e amanhã falo mais sobre os outros dois dias, tá?
Que isso tudo acontece nos dois primeiros dias! Ai ai ai, aguenta coração!
Em 1982, em Manchester, nasceu a banda que iria se tornar a trilha sonora da minha adolescência, de seus resquícios e dos anos que virão.
Morrissey, Marr, Rourke e Joyce talvez não sejam os caras mais pops da humanidade ou os mais simpáticos, mas são os meus preferidos. No dia 18 de maio de 1985, fizeram um show no Paseo de Camoens, Madrid, Espanha. Foi tudo filmado. É o show que eu queria estar, mesmo sem alguns clássicos posteriores que - com toda certeza de quem ama e espera - eu passaria mal nos primeiros acordes.
Tem uma energia muito absurda nesse espaço entre o palco e a plateia que não sei explicar. Deve ser o mesmo que tentar explicar a sensação que tenho sentido em saber que vou poder ver de perto o meu ídolo (Morrissey) e perceber que tenho sorte de poder sentir um pouco da adolescência de novo nesse show, no nove de março de dois mil e doce. Set List: 01. William It Was Really Nothing 02. Nowhere Fast 03. I Want The One I Can't Have 04. What She Said 05. How Soon Is Now? 06. Handsome Devil 07. That Joke Isn't Funny Anymore 08. Shakespeare's Sister 09. Rusholme Ruffians 10. The Headmaster Ritual 11. Hand In Glove 12. Still Ill 13. Meat Is Murder
Encore 1: 14. Heaven Knows I'm Miserable Now 15. Miserable Lie
Encore 2: 16. Barbarism Begins At Home
Encore 3: 17. This Charming Man 18. You've Got Everything Now
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Em breve, muito em breve, depois desse fenômeno apoteótico, vocês poderão conferir o que se passou aqui dentro (ou pelo menos parte disso) por aqui em forma de diário de bordo meu e da Amanda M.
É sempre difícil aceitar a segunda-feira, mas estou aqui para te ajudar a digerir melhor o primeiro dia útil da semana.
Vou compartilhar minha própria experiência nesse começo de semana: meu emprego é fora da capital e todos os dias encaro umapequena viagem para chegar ao trabalho. O que seria cansativo acaba se tornando uma experiência nova a cada dia. Na estrada,vejo a diferença que separa o caos urbano da tranquilidade das pequenas cidades. A ausência de prédios e a possibilidade de enxergar um horizonte adornado por serras, além do vento soprando cada vez mais forte contra o corpo enquanto a motoacelera, são sensações que me motivam a começar a semana com tudo!
Claro que tudo isso precisa de trilha sonora adequada. Esse cenário que parece o de "Easy Rider" precisa de um tema daqueles que te deixamem dúvia entre querer ser um "cowboy" ou um "motoqueiro selvagem".
O tema de hoje, pra começar bem a semana, é "Mykonos", do Fleet Foxes. Essa é, literalmente, uma música para viajar. Dá aquelasensação de pertencer a um bando de eternos forasteiros que só param para descansar ao pôr-do-sol, ao redor de uma fogueira,tocando seus violões e cantando em coro as canções que retratam suas vidas.
Keka: "Two Timing Touch and Broken Bones", do The Hives, porque foi a música de abertura de uma (já) das melhores lembranças de 2012. Ronald: Hey pipous, depois de chegar da estrada, vou curtir o final de semana com músicas-para-escutar-dirigindo-no-meio-do-mundo. Wintersleep, que sempre me faz pensar e viajar na maionese!
E Dead Weather, que tá bem blues nesse video, quer música melhor pra se viajar que um belo e lindo blues?
Ps: Coloquei Dead Weather como se fosse pra ti, Jamille, espero que goste xD.
O Rock Movies
dessa semana é um daqueles filmes que a gente nunca vai dizer que cansou de ver.
Lançado
no Brasil com o nome de The Wonders - O sonho não acabou (maldita mania
de inventar títulos e subtítulos!), That Thing You Do! (1996) é o filme
que narra a trajetória de um grupo de rock do interior dos Estados Unidos rumo ao estrelato,
na metade dos anos 60.
Tom Hanks escreveu,
dirigiu e atuou no musical ieieiê mais querido da sessão da tarde.
A banda formada por
Tom Everett Scott, Johnathon Schaech, Steve Zahn e Ethan Embry pode até não ter
existido de verdade, mas deixou um punhado de boas canções (escritas, em grande
parte, por Adam Schlesinger, Scott Rogness e Rick Elias, além do próprio Tom
Hanks).
Apesar
de não serem músicos profissionais e de terem usado dublês em muitas cenas, os
atores tiveram que ensaiar por oito semanas como uma banda de verdade, o que torna tudo mais divertido
durante o filme. Vale a pena correr para a locadora mais próxima e pegar esse
filme para ver no final de semana!
Minha música preferida
é "Dance With Me Tonight". E a sua?
BELO HORIZONTE Data: 07 de março, quarta-feira Local: Chevrolet Hall Horário abertura portões: 19h Banda de Abertura Kristeen Young: 21h10 Banda Principal: Morrissey: 22h Link de vendas: http://www.chevrolethallbh.com.br/progamacao/morrissey Início das vendas: 14 de fevereiro, terça-feira Preços: Pista Premium: R$280,00 – open bar com cerveja, refrigerante, água, vodka e sucos Pista e arquibancada: 1 lote - R$ 120,00 Censura: 16 anos
RIO DE JANEIRO Data: 09 de março, sexta-feira Local: Fundição Progresso Horário abertura portões: 21h Banda de Abertura: Kristeen Young: 23h10 Banda Principal: Morrissey: 00h Link de vendas: http://www.livepass.com.br Início das vendas: 10 de fevereiro, sexta-feira Preços: Pista Premium 1 lote - R$ 420,00 Pista comum 1 lote – R$ 180,00 Classificação etária: 18 anos
SÃO PAULO Data: 11 de março, domingo Local: Espaço das Américas Horário abertura portões: 18h Banda de Abertura: Kristeen Young: 20h10 Banda Principal: Morrissey: 21h Link de vendas: http://www.livepass.com.br Início das vendas: 10 de fevereiro, sexta-feira Preços: Pista Premium: R$ 340,00 Pista: R$ 200,00 Classificação etária: 18 anos
Tava aqui me resguardando pra fazer uma resenha sobre o Manja Perene (2012), novo disco da dupla carioca Letuce, que tem feito minha cabeça há alguns meses. Mas como o disco tá lindo lindo e sou uma alma caridosa, aí vai um pedaço dessa preciosidade. Escute aqui "Insoniazinha":
Eles são de Recife, se chamavam Bande Ciné e tocavam clássicos da música francesa (como canções do lindo do Serge Gainsbourg), até que decidiram usar essa influência francófona pra fazer um som autoral. Agora atendem por Bande Dessinée e produzem um tantão de músicas-que-dão-vontade-de-dançar.
Para pirar e fazer dancinhas com os amigos, saca essa:
Achou pouco? Quer mais? Pois baixa o disco todo aqui e cruza os dedos pra que eles apareçam logo em Fortaleza City.