sábado, 31 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Keka Gabrielle

Confesso que essa história de escolher só quinze faixas é covardia. Queria mesmo era listar as quinze músicas mais lindas da minha banda favorita, mas aí lembraria logo em seguida das minhas outras bandas favoritas e iria querer lista mais outras, assim, num loop eterno. Talvez apareçam aqui mais faixas ‘recentes’ que antiguinhas, mas é justificável, porque sou muito geminiana e me deixo levar fácil pelo vento.

Acredito que a maioria das músicas que listarei não fará vocês chorarem ou quererem aumentar o volume, mas sinto vontade de fazer tudo isso na mesma ordem. Como meu amor é maior que qualquer posição de listas, vou colocar tudinho em ordem alfabética, que é pra ninguém se revirar no túmulo.

Nunca uma música fez tanto sentido. É como se sentir pronto pra dar o play de uma nova fase da vida e levantar a bicicleta depois de ter caído no calçamento.  Morro entre essa e "Rebellions", do Funerals.
Descobri essa música há poucos dias e não consigo mais parar de ouvi-la. Engraçado que ela foi lançada quando eu tinha uns 5 anos, justo na época que aprendi as melhores coisas da minha vida: ler, andar de patins e subir em árvores. Parece uma ode aos dias bonitos que virão e fico com vontade de morar dentro dela, às vezes.
Essa música minha irmã sempre cantava pra mim quando eu era miudinha. Deve ser por isso que tenho um carinho bem grande por ela. Prefiro na voz do Zach Condon que do Caetano, não nego.

Relutei um tempo até conhecer essa banda e esse disco foda que fala sobre portas, chaves e suas possibilidades. Coloque seus headphones, entre no ônibus e esqueça do trânsito. Sinto como se eu estivesse dentro de um clipe e nada mais importa.

Porque sempre quero cantar bem alto junto com a Shirlinha, não importa hora nem lugar. Até viro guitarrista profissional de air guitar com essa aí. hahaha

“Empty”– Metric
Sabe quando uma música começa bem lentinha e você pensa que ela não vai passar daquilo e fica com preguiça? “Empty” me enganou nas primeiras tentativas de ouvi-la. Lá pela metade da faixa a música consegue crescer tanto, que a voz da Emily Haines consegue ser indissociável do corpo da melodia.

Metronomy também é daquelas bandas que morri de preguiça de ouvir. Comecei a gostar fazendo a faxina de casa nova de um casal de amigos, no finzinho das férias. “The Bay” consegue ter um dos melhores riffs (é assim que se diz, produção?) de baixo de todos os tempos e te fazer desejar dançar em câmera lenta.

2007 e Fortaleza inteira em estado de ebulição num dos melhores shows da galáxia em maio desse ano. Alguns dos laços mais fundamentais da minha vida foram formados a partir dessa música.

O melhor arranjo da humanidade. Sem mais.

"I Need Some Fine Wine and You, You Need To..." - The Cardigans

Como Nyelsen disse na lista de ontem, acho que deveriam fazer um estudo sobre como a Suécia tem tantas bandas fenomenais. The Cardigans é a banda que está há mais tempo comigo, desde seu hit "Lovefool", de 1994. A canção que escolhi deles é uma das tantas que tanto gosto, mas essa é expressa muito o auge da banda, que está aí num hiato indefinido e cortando corações por conta disso.

Descobri que o baixo dessa música é muito foda e fiquei com vontade de aprender.  Essa é só uma dos Smiths que eu poderia listar, mas escolhi essa porque não importa onde toque, sempre vou querer ligar pra alguém em seguida pra contar que está tocando e querer cantar junto com o Morrissey.

Teve uma época em que quis desaparecer e foi essa que me disse pra ficar. The Strokes é a banda que mais ouvi na vida, perdendo apenas pros Smiths. É uma das bandas que é a cara dos meus amores de todas as horas

Por que tão linda? São um pouco mais de cinco minutos de um transe que a voz do Tom York proporciona juntamente com as batidas quase enfadonhas da melodia. Mas é um cansaço bom, de entrega, de desespero e euforia. Tudo ao mesmo tempo. Uma coisa engraçada é que Radiohead me dá vontade de sair correndo e dançar, simultaneamente. Só isso mesmo.

Com essa eu suporto até Marcelo Camelo e aquela bocó da Mallu Mongalhães. Linda, linda. Foi parida nesse ano, mas já me ganhou.

Levei um tempo pra levar essa banda a sério. Baixei o All Red (2010) e ele ficou por aqui esquecido, até que num belo dia... tchuns! Essa é a melhor música deles. Meu sonho é colocar numa festa pra todo mundo dançar.

________________
Se preparem, pois em 2012 aqui vai papocar de vez. Vai ser lindo! *__*

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Nyelsen Bruno


As dificuldades na elaboração de uma lista como essa começam aqui, no primeiro parágrafo, onde eu tenho que falar algo que apresente, justifique e faça parecer que a lista tem, pelo menos, coerência.

To com bloqueio criativo, espera.

[30 minutos depois]

Certo, vamos fingir que nada disso aconteceu. Minha lista foi elaborada, de certa forma, como uma retrospectiva musical da minha própria vida.  Não escolhi as músicas que todo mundo já ta cansado de ver nos blogs e fórums. Escolhi aquelas que tiveram importância pra mim.

Acho que essa música é quase um hino do Indie Rock.

Johnny Marr compôs uma das mais belas guitarras que já ouvi. A música descreve um cotidiano que parece comum até para pessoas que vivem realidades diferentes.

Há uma década atrás, eu era um jovem skatista na escaldante Fortaleza. Naquela época, a trilha sonora era “maneira”, mas não era leve (se ligou no trocadilho? rá). Conhecia o som do Deftones desde o final dos anos 90, quando a dita “mídia especializada” começou a inventar aquele negócio de “new metal”, argh.  Mas foi só entre 2001 e 2002 que a banda passou a figurar entre as minhas preferidas. Ganhei um exemplar do álbum “White Pony”, que considero o melhor da banda até hoje. O disco trazia uma faixa interativa com fotos, um vídeo curtinho da banda tocando “Elite” em estúdio, e o mais curioso: um game no estilo pacman, onde o jogador controlava um cavalinho branco em meio a labirintos, com o objetivo de recolher notas musicais enquanto fugia das cabeças famintas dos cinco integrantes da banda, ao som de “My Own Summer” executada em 8 bits. “Back To School” é a música de abertura do disco e uma das minhas preferidas até hoje pelo que ela representou na minha não tão distante adolescência. Skate and Destroy!

O Silverchair foi uma banda que sofreu várias injustiças. Em seu início, com os álbuns Frog stomp e Freak Show, a banda era criticada por quem acreditava que eles fossem uma versão australiana do Nirvana.
Em Neon Ballroom, a banda entrou em uma crisálida, passando a compor músicas com arranjos mais elaborados, como “Emotion Sickness” e “Black Tangled Heart”, até que em 2002, o álbum “Diorama” foi lançado, mostrando a nova cara do Silverchair. “Across the Night” é a música que pode resumir essa história. Atualmente, Silverchair encontra-se em “hiato por tempo indeterminado”.

Não dá pra negar a forte presença da crítica (social ou política) na música dos Manic Street Preachers. O “Kevin Carter” que dá nome à música foi um famoso fotógrafo que, após anos de trabalho cobrindo conflitos e a problemática da fome no continente Africano, foi premiado com um Pulitzer, porém, afundado em depressão, acabou por cometer suicídio. Composta pelo também suicida Richey James Edwards, a música é uma bela homenagem póstuma.

O Genesis é uma banda que, se desconsiderarmos a parada entre 1999 e 2006, já chega aos 44 anos de existência, tendo sido os anos 70 e 80 sua época mais produtiva. “In The Cage” é uma autêntica música de rock progressivo, com teclados complexos e vários “atos” que fazem parecer que tem duas ou três músicas dentro de uma só. Vale lembrar que Genesis é a banda preferida de Patrick Bateman (Psicopata Americano), então, não mexa comigo.

Não sei o que acontece de especial na Suécia, mas alguém tem que fazer um estudo para comprovar que as melhores bandas de rock vêm de lá e não da Inglaterra ou dos EUA. O maior exemplo da qualidade das bandas suecas é o Cardigans. Ouvindo “Fine” dá pra entender do que estou falando.

Sabe quando você tem muita raiva, muita raiva mesmo? Pois é, acho que os caras do Superguidis também sabem. “Raio que o parta” é a música perfeita pra você mandar alguém “pro diabo que te carregue”.

 
07 – The Pretenders – Back On The Chain Gang

Acho importante colocar The Pretenders nessa lista por ter sobrevivido a algo que, em outro caso, poderia ser considerado uma lavagem cerebral. Em 2008, enfrentei uma viagem de avião que durou mais de 10 horas, e tudo o que eu tinha para escutar era a “Rádio Tam nas Alturas”. “Back On The Chain Gang” tocava a cada 15 minutos, fato que me permite deduzir que ouvi a música aproximadamente 40 vezes em um mesmo dia.

Damon Albarn e Graham Coxon afinados no amor. Essa é a melhor música do Blur, em minha opinião.

Muita gente já deve ter se encontrado repetindo baixinho “give it away, give it away, give it away now”. Oh yeah!

Numa distante realidade, a internet não era popular e mp3 players simplesmente não existiam. Foi nesse contexto que fui apresentado ao Stone Temple Pilots, enquanto assistia o programa “Alto-Falante” (um dos poucos espaços na tv aberta a dar espaço à música boa). De lá pra cá, muita coisa mudou. A banda acabou, a banda voltou, a banda lançou disco e a banda tocou no Brasil. A única coisa que não mudou foi o fato da banda continuar foda!

Preciso explicar o motivo de estar na lista? É Beatles!

Tinha que colocar uma música do The Cranberries aqui por dois motivos: primeiro, é uma das bandas de maior respeito na história do rock. Você pode até não saber, mas conhece uma ou mais músicas deles; segundo, a primeira vez que toquei em conjunto, foi uma música deles. “Ridiculous Thoughts“ é a música que merece estar nessa lista por vários motivos. A letra fala da frustração de Dolores com a mídia, que constantemente levantava boatos sobre sua vida pessoal ou sobre a banda.  Mas o que mais me chamou a atenção nessa música foi o clipe (ou os clipes).
Com direção de Samuel Bayer (o cara por trás de “Smells Like Teen Spirit”), o vídeo original mostrava a banda como parte da trupe de um circo meio “freak show”, com direito a “homem com pele de borracha” e “a maravilha sem cabeça”, além de um rodeio de macacos. Isso tudo, alternando com imagens de um jovem Elijah Wood perdido em angústias. Apesar do fato de que eu acho a idéia fantástica, a banda não gostou muito e preferiu tirar o negócio do circo e substituir por imagens de uma tour pela América do Norte. Foi chato, mas a gente tem que respeitar o artista, né? Fazer o que? A música é boa e pronto!
Nota: no show da banda em Fortaleza, em 2010, passei mal justamente nessa música. Me sentindo juvenil, inventei de assistir o show no que, supostamente, era a área da “Pista Premium”, apertado por uma multidão e submetido a um calor absurdo. Precisei ser socorrido pela Sara (@ms_sg).

01 - Radiohead - Idioteque
Pra polemizar, escolhi uma música que não tem guitarras. Rá!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Amanda Moura

Fazer listas é sempre difícil. Pra qualquer pessoa. Em qualquer tempo. Ao elaborar esse TOP 15, bateu um sentimento de que, sempre que eu precisar fazer listas, deixarei de fora muitas coisas bacanas. Ao mesmo tempo, fazer uma lista de 15 músicas mais ouvidas em 2011 é um lindo exercício de relembrar. E relembrar às vezes dói. Às vezes é bom... Mas com música tudo fica mais fácil e melhor, né. Então vai aí, gente linda, uma seleção de 15 canções mais sentidas em 2011. É uma honra dividir intimidades assim com vocês. 
 
Agora vamos aos plays em nossas vidas e canções. Já. 
p.s.: A ordem em que as canções estão dispostas não se dá por importância nem cronologia. Não queira entendê-la, ela só faz sentido pra mim mesma... 
“I Started Something I Couldn't Finish” - The Smiths
Qualquer lista de canções que eu faça trará Smiths em primeiro lugar. Porque Smiths é foda. Porque Smiths fala sobre todos nós. Porque, além do Morrissey, ninguém reclama tanto quanto eu nesse e desse mundo. Respirem fundo e gritem, porque essa canção fala daquela fúria dentro de nós.
 2011 foi um ano incrível, que me possibilitou conhecer pessoas incríveis. Uma delas é apaixonada por essa canção e por essa moça aí. Então foi assim que de repente a voz da PJ começou a ecoar na minha cabeça e nas minhas madrugadas.

“Glory Box” – Portishead
Algumas pessoas dedicam 12 anos de suas vidas à criação dos filhos, à graduação seguidinha por mestrado e doutorado ou a uma grande viagem em busca de autoconhecimento... Pois bem, eu dediquei 12 anos da minha vida na busca por essa canção. E era madrugada quando a encontrei.
p.s.: o refrão deve ser cantado com uma bebida em uma mão, um cigarro na outra e uma expressão bem cínica no rosto.

Retalhos é um quadrinho muito fodástico de um cara chamado Craig Thompson. Nesse quadrinho, há uma menção a Just Like Heaven (aliás, há muitas menções a bandas e artistas fodas). Indico que você leia o quadrinho e, se sobreviver, ouça novamente essa música do The Cure.

Houve um tempo em que eu descobri que tinha um grande problema. E o que fazer? Fugir dele, é claro. Daí decidi viajar. Quando, no avião, eu pensava no grande problema, no medo de cair na ilha do Lost ou na possibilidade de tudo dar errado comigo, eu colocava essa canção pra tocar e me sentia muito segura diante da vida.

Pra homenagear alguém amado que adora essa banda e que esteve comigo no show desses caras aqui em Fortaleza City.

A Diva morreu e todos nós ficamos sozinhos. Não há mais o que dizer, e já choramos tudo que podíamos. Ok, mas seu legado permanece. E é vivo.
p.s.: essa canção é de uma banda chamada The Zutons, mas ficou linda-linda-linda na voz da Amy, né?!

Porque é bem assim, a gente é feito pra acabar.
 
Muitos covers de RHCP rolaram em 2011, né. E um filminho dos meus 12 anos passava em minha mente cada vez tocavam "Scar Tissue" nas noites de Fortaleza. Ai, meu coração adolescente...

Pra coroar um tempo de levezas e transições. Sem mais.

Há coisa sonoramente mais linda do que sotaque francês e sotaque de Recife? Definitivamente não. Pois some essas duas belezas auditivas e aí você terá essa banda marlinda aqui. Alô produtores de Fortaleza, bó trazer eles pra cá, bó?!

Porque é preciso muito, muito amor. E muitas canções como essa pra que a gente possa dançar coladinho e fazer declarações inesperadas de carinho.  

Não basta ser linda, ruiva e ter uma cara misteriosa de espiã da KGB. É preciso ser talentosa e ter a voz macia. Faz mais de um ano que a voz dessa mulher é o meu despertador, e eu ainda não enjoei, people. Escutá-la é ficar assombrado, admirado.

Acho que a maior parte das saídas noturnas desse 2011 dizem respeito aos covers de Strokes. Foi assim: eu decidi que era xóvem e que precisava curtir. Pois bem, dancei muito Strokes nessas noites. E sempre jurei amor eterno a quem tocasse Razorblade pra mim.

De quando a gente se percebe com um coração espumoso e querendo permanências. De quando tudo que a gente quer dizer cabe numa canção, essa aqui.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Ronald Fonseca


A ordem da lista não indica nada, claro que nem todas as músicas significam o mesmo para mim, mas nessa lista basicamente a ordem é daquelas que fui me lembrando primeiro. Tive um pouco de probleminhas com a lista, enrolei quase tanto quanto a Jamille, mas no fim tudo deu certo \o/.
A top 15 all times com certeza muda bastante ao longo do tempo, então considerem isso como uma foto do momento e não uma lista meio definitiva.

Então vamos dar uma olhada:
Minha banda preferida, com uma das melhores músicasdeles, voltem no tempo com “Buddy Holly” e sejam felizes!
A melhor banda pscicodélica que já existiu e umadas melhores músicas pra se por no carro enquanto se pega a estrada...ahsimplesmente amo, sem muitos comentários, se não eu lembro que elesterminaram...
Obra prima de God Clapton, o cara que soubetransmitir sentimentos através da guitarra como tão poucos. Sou fã dele, portudo sério mesmo.
Uma música pra se escutar de manhãzinha, depois deum dia de cão. Realmente pra te dar realmente aqueeele bom dia.
Para aqueles que não conheciam, tenho uma veiametaleira correndo dentro de mim e essa é uma das várias músicas de podia terentrado aqui, mas ela teve mais história comigo, então foi a escolhida pra táaqui.
Simplesmente adoro a voz do Alex Brown Church. Asonoridade da banda com os violinos e cellos, dando todo o seu clima deserenidade, por hoje ela entra aqui e vai ficando.
Ah gente, linda demais a música, o som, a voz. Umadas melhores músicas de pop de câmara ever, não tem como não gostar. Se vocêestá apaixonado ou pensando em ficar, é flecha certa do cupido, essa é sócurtir e curtir de novo e mais uma vez... até cansar, se é que cansa algum dia.
Os franceses mais legais de todos os tempos tambémtem lugar certo aqui. Falando neles, bem que podiam lançar alguma coisa em2012 né? A batida do Phoenix é boa demais, fala sério, quero maaais!
Sabem quando uma música fica gravada na sua mentepor dias? Do The Panic causou isso em mim, me fazendo amá-la e amar a banda. Gritar por alguns dias orefrão “come on come on its time to lose control!!” Então, vamos perder o controle e ser felizes?
Taí uma banda que simpatizei logo que vi o primeiroclipe deles e o melhor é que eles fazem as presepadas deles, mas não abrem mãodo bom gosto do som! Vejam o clipe e escutem a música, é uma combinação demais!
Teatro é uma banda tão distinta, merece muito maisespaço nos palcos tupiniquins. As letras são muito cativantes. Vamos amar abanda, a Ana e o mar!
Se a música do Teatro Mágico é amor, essa é paixão,para quem tenta pensar, tenta fazer sentido, mas algo é mais forte, éincontrolável! Se descontrole ao som da guitarra!
Clááássico rock n' roll cru, para pegar de jeito.Adoro a entrada dessa música, é uma das melhores (#fato). Curtam um pouco do rockn' roll puro que contagia, energiza e shook todo mundo!
Uma das bandas mais surpreendente dos últimos anos,mostrando que podem fazer mais do que faziam antes. A mais mais do últimofodástico álbum deles, tinha que ter um espacinho aqui!
Não podia faltar uma das maiores bandas do rockbrasileiro, tudo bem que eles exageraram no pop aqui e ali, mas o poeta RenatoRusso, se garantiu muito escrevendo e o Villa-Lobos compondo o instrumental.Deixo com vocês uma das mais belas músicas deles pra encerrar lindamente a lista,Merry Christmas e Feliz Ano Novo, people, e muita música boa pra vocês ano quevem!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

As 15 melhores músicas que ouvi até hoje, por Jamille Queiroz

Eu acho que fui a pessoa que mais enrolou pra mandar (e fazer) a tal lista das 15 músicas mais importantes da vida. Porque, né? Escolher 15 músicas de uma banda só já é difícil, escolher 15 melhores do ano também... agora escolher 15 da vida toda é demais pra mim. Sou geminiana, gente. Alô. Mas juro que tô me sacrificando e vou deixar de frescura e de mimimi e vou botar a cachola pra funcionar. Eu tô escrevendo isso aqui agora de primeira, e só tô começando a escrever porque não tenho mais tempo pra enrolar mesmo... hahaha Mas enfim, e agora percebi que eu não pensei ainda em nenhuma música, mas vou lembrando e escrevendo sobre a partir da minha retrospectiva de vida. Prontos? Pois respira fundo e vai.

Na verdade essa música nunca foi importante pra minha vida, mas tá sendo agora. Porque NÃO ESTÁ SENDO FÁCIL fazer essa lista, gente. Ai ai.

Tá bom, essa foi só pra quebrar o gelo. Agora eu juro que vou pensar seriamente e vou fazer a lista. Peraí, viu? 

Pensando em retrospectiva, eu devia postar uma música que marcou a minha infância, né? Mas não quero baldear esse post e postar aqui Raimundos, Planet Hemp, Sandy & Jr e É o Tchan. (Sim, eu ouvia isso. Anos 90, ailoviú) Então vou pular diretamente pros meus 12 anos, ou minha fase virei-rockeira-comprei-blusa-do-nirvana. Quem não gostou de Nirvana, né? E eu ainda gosto demais... Essa música me lembra muito essa época que eu ouvia sem parar, e é do meu álbum favorito deles até hoje, o In Utero. Ganhei ele de aniversário.

Bom, eu acho que eu comecei a ouvir música boa bem cedo. Lembro que aos 12 anos o namorado da minha mãe queria me comprar ser meu amigo e trouxe uns 20 dvds de música pra mim. E no meio tinha Led Zeppelin, Doors, Black Sabbath, ACDC, entre outros. Tive MUITA sorte: sim ou claro? Enfim, eu sou apaixonada por Led até hoje.. e até hoje essa música me mata.  

12: “If I Needed Someone” -The Beatles
Agora cheguei nos meus 15 aninhos. Meus 15 anos foi tipo meu revival dos anos 60: tinha franja, cabelo de cuia, roupa de bolinha e era uma completa beatlemaníaca. Eu passava o dia todo ouvindo esses quatro rapazes de Liverpool e sonhando com o George Harrison. No fundo, essa nossa fase Beatles nunca passa, né? Quando escuto essa música me dá uma saudade tão boa desse tempo... essa guitarrinha me deixa arrepiada. Mesmo. 

Então, depois da minha fase a-vida-é-linda-com-os-beatles, eu vi que essa coisa tava ficando meio chata. E foi assim que viciei em Sex Pistols. Viciei total com essa guitarra pesada, o som sujo e elétrico e comecei a ouvir muito esse tipo de som. Mais uma que ainda escuto bastante hoje em dia. (Johnny, você é(ra) um lindo, seu lindo!)

Eu acho que todo mundo que viveu o comecinho dos anos 2000 teve sua fase Strokes. Quem nunca pirou ouvindo essa? Só lembro de ficar vendo o clipe direto, falando que o Julian é lindo e minha mãe perguntando porque ele tá cantando desse jeito. Agora eu vou desabafar um pouco sobre Strokes: é uma banda foda, mas que tem fãs escrotos. Quem é fã, por favor, não se ofenda, eu gosto muito dessa banda... mas sei lá, cansei de tanto o povo ficar falando e babando e... acabei ficando sem saco pras últimas músicas deles. Enfim, sou chata mesmo, beijos.

Agora começa meu eterno amor por Mutantes. Eu nem sei muito bem o que falar sobre essa banda. Aliás, vou arriscar dizer que eles fizeram uma das melhores bandas brasileiras que eu já ouvi. Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias não foram só uma banda não... (tô emocionada, gente!)

Pronto, e aqui vai a parte pernambucana do meu coração. Eu só lembro de ver na tv um clipe de um doido cantando "Ela é do tempo do Bob" numa praia. Aí é claro que eu fui atrás de saber quem era esse Otto e desde essa época não consegui mais parar de ouvir. Coisa mais linda do mundo, ó. E esse disco, Sem Gravidade, entra pra um dos melhores que eu já ouvi.

Claro que eu também tive minha fase hippie-quero-fugir-prum-sítio.(na verdade, acho que essa fase nunca passou, mas enfim...) 
Novos Baianos é uma banda que eu também nem sei muito o que falar, é como Mutantes, não foi só uma banda... Esse samba meio psicodélico conquista todo mundo, né? E ainda nessa eferverscência toda que o mundo tava nessa época. 

Agora chegou a hora de falar do meu amor mais bêbado e lindo desse mundo. Tem como não se apaixonar por esse cara, não... pelo menos até ouvir alguma coisa dele. Meu caso com ele é antigo. A carreira dele é enorme, então eu tô sempre descobrindo coisa nova. Essa música eu descobri nesse ano mesmo... e hoje é uma das minhas favoritas dele.

Essa música com certeza estaria no primeiro lugar se essa lista fosse das 15 melhores do ano. Tame Impala foi a banda que eu mais ouvi esse ano, que eu mais amei e babei. Foi muita emoção pra minha vida achar uma banda massa assim, com essas distorções, guitarrinhas sujas, a voz do vocalista lembrar a do John Lennon... Quem me conhece sabe que eu passei o ano enchendo o saco de todo mundo mandando essa banda. E essa música foi a primeira que ouvi deles, é minha favorita. E além disso, ela é a cara de 2011. Certeza que daqui alguns anos eu vou ouvir e lembrar desse ano. 

 Pronto, agora começou meu ponto alto do post. Minha outra maior descoberta do ano de 2011: os loucos do Justice. Bom, além de ter conhecido essa música num dia muito bom, em Canoa Quebrada, desde esse dia eu não consegui parar de ouvir essa banda. Lembro que quando cheguei em Fortaleza a primeira coisa que eu fiz foi baixar discografia e passar uma semana ouvindo sem parar. Gaspard e Xavier, vocês tão aqui no meu coração. hahaha Outra música que é a cara desse ano, já pirei muito ouvindo essa música.

Bom, agora chegaram nas 3 últimas e eu tava guardando minhas favoritas MESMO pra falar aqui. Não as favoritas do ano ou de determinada época da minha vida, mas sim da minha vida toda, até agora.

Sei nem explicar o que essa música dá em mim, viu. Smiths é demais... Lembro muito de cantar essa música com minhas amigas em algum lugar do Dragão do Mar quando tinha uns 16 anos... Comecei a ouvir e já tô aqui, dançando na cadeira.

Pink Floyd tinha que estar nas três melhores bandas da minha vida, né? Outra banda que comecei a ouvir bem cedo, do gosto musical do meu padrasto. Lembro muito de viajar com essa música tocando no carro... uma das memórias mais lindas que eu tenho, sério mesmo. =}

Se a primeira não fosse Doors, eu me matava. Eu juro. É a banda que eu mais amei e já ouvi na vida, e nunca vou cansar. Durmo todo dia olhando pro rosto do Jim Morrison(num poster). Comecei a ouvir Doors com 12 anos, e foi amor à primeira vista. Quando vi o Jim pirando naquele teclado louco, não aguentei. Jim é demais pro meu coração. Essa é a banda que eu mais amo e agora eu não sei mais o que falar deles... Gente, enfim, essa música é linda, esse vídeo é lindo. E eu vou chorar já já.

Feliz ano novo e muita música boa pra nós! 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...