terça-feira, 26 de maio de 2009

Bishop Allen - Grrr...

Nascida no Brooklyn, NY, em 2003, a banda Bishop Allen é composta por Jutin Rice e Christian Rudder (& amigos). A banda indie já lançou três álbuns (Charm School – 2003, The Broken String – 2007,Grrr... – março de 2009) e 12 EPs.

Nesse mundo cheio de bandinhas indie-pop-rock-new-rave essa é uma das bandas que tem feito a diferença.
Grrr... é composto de 13 canções simples, mas que não deixam de ser bem arranjadas e empolgantes. Faixas como "Dirt on your new shoes" e "Oklahoma" são daquelas boas de se assobiar e imitar a guitarrinha.


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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pois é

Já faz alguns dias que tento escrever algo decente aqui, mas não saiu nada. Deve ser porque não tenho escutado nada. Deve ser também porque nenhum dispositivo de áudio na minha casa funciona além do mp4. Como também deve ser porque tenho ficado muito em casa por conta das chuvas, que me impedem de sair para não adoecer, e me fazem ficar mais desanimada. Mas acho também que deve ser essa mania besta de ficar querendo achar justificativas para tudo que não sái mesmo.

Então, coloquei aqui a trilha sonora do filme que assisti nesse sábado, ""Dan in real life". O título na versão brasileira chama-se "Eu, meu irmão e nossa namorada", que narra a história de um pai de três filhas, viúvo, escritor que há muitos anos não tinha nenhum relacionamento até que se apaixona pela namorada do seu irmão. A trilha sonora, que cabe dar maior destaque, é de Sondre Lerche. As canções são bem agradáveis e alegres, fazendo o clima parecer bem familiar, com cara de sessão da tarde.

Recomendações: Pipoca, cocada e suco de limão.

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senha: Jab007


Até daqui a pouco.




quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pra começar

Bateu a porta com toda a força que uma menina de quatro anos poderia ter. Trancou-se no quarto e de lá quis nunca mais sair. Algumas vezes, ouvia sua irmã bater à porta perguntando o que havia acontecido para a menininnha ter ficado tão enraivecida, mas nada era pronunciado além de “saia daqui!”, “me deixe em paz!”. Ela não abria por nada, muito menos pela mini-pizza que chegaram a oferecer. Inútil. Nada era mais doloroso naquela noite do que ter seu pequeno e soberbo orgulho ferido. Não queria chorar em público, seria uma humilhação nacional sofrer por um espinho que encravou-se em seu pequeno pé, a teriam chamado de lesada se soubessem de tal fato. Em algum instante lembrou do menino que tinha sido atropelado na esquina de sua rua naquela mesma noite. Não foi nada fácil imaginá-lo preso contra algum poste – apesar de não ter visto cena alguma. E dentro daquele quarto de paredes verdes, lembrou também que há alguns dias sua irmã havia perguntado:

- Você gosta dessa música aqui, não é?
- Não, não gosto de música nenhuma. – respondeu pulando no sofá.


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É engraçado como certas recordações nunca ficam para trás. Acho que intensificam-se quando percebemos que estamos crescendo a ponto de não podermos mais parar para observar. Mas de certa forma, essas lembranças sempre nos alcançam. Pelo menos, comigo funciona assim. Por exemplo: aos 14 anos, ganhei o mundo. Comecei a escrever cartas e ouvir o que rolava nas paradas de sucesso das rádios. Aos 15, comecei a não gostar mais dessas mesmas paradas e descobri um tal de Radiohead. Aos 16, tomei meu primeiro banho de chuva só para curtir uma banda que gosto. Aos 17, virei uma verdadeira melômana. E agora, com quase 18, tenho certeza de que não conheci quase nada do que percorre em meu sangue.

A idéia de criar o blog não foi minha, mas essa história de mantê-lo, mesmo que não seja assiduamente, será um prazer imensurável. Peço um pouco de paciência com essa jovem moça em constante estado de ócio nada criativo.
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